sábado, 2 de julho de 2011

Finalização da Oficina

O trabalho final desta oficina consistiu em uma produção coletiva da turma, segue abaixo e texto construído e o vídeo elaborado para essa atividade:

Eu + vocês = a todos e uma ideia:

Representar o ser humano e materializar o sentimento. Ser humano este demonstrado em tantas faces, em tantas verdades que encontramos ao longo da vida.

Começamos com um desafio individual ou em pequenos grupos. No Grau A fomos convidados a produzir um vídeo que falasse sobre o ser humano. Após a exibição destes trabalhos, o desafio foi pensar coletivamente sobre as ideias/sentimentos que de certa forma se repetiam nos trabalhos.

Novamente partimos para um trabalho individual. Este consistiu na exposição das concepções de ser humano e suas subjetivações. Cada um representou através de imagens as impressões que marcaram a partir das exposições dos vídeos.

A partir deste partimos para um coletivo. Juntar o meu com o seu: “E agora, como assim?”. Precisávamos encontrar semelhanças entre nossos desenhos, seja pelo que eles representavam ou pelo sentimento/ideia que transmitiam. Mas isso não bastava, havia mais um pouco... Precisávamos contar uma história que reunisse essas semelhanças para formar o coletivo. Esse coletivo expressava todas as ideias, sentimentos e emoções que enunciavam a subjetividade de cada um e transformava-se em subjetividade do grupo. Aí vieram o papel, a tesoura e a cola. Muitos comentaram: “não pensei que usaria isso de novo”, “lembra o tempo de escola...”.

A única certeza que tínhamos era do início e do fim, estávamos procurando, para o meio, os caminhos pelos quais os sujeitos passam. De um lado o início da vida, no meio a dúvida/os vários caminhos percorridos e no fim a certeza da morte. Momentos de tristezas misturadas com alegrias, família e solidão, oportunidades e privações, certezas e dúvidas. O tempo podendo ser nosso inimigo ou aliado, pois podemos nos perder nessa jornada ou aproveitá-lo para vivenciar coisas que apreciamos. O tempo é nosso maior desafio e o sujeito nossa maior incerteza.

Com esse trabalho aprendemos que conseguimos realizar o que nos é proposto, encarar os desafios, a respeitar a subjetividade de cada um, pois todos estamos interligados e compomos um coletivo.

Autores: Tailene, Glenda, Amanda, Patrícia, Lisiane, Júlia, Juliana, Daniela, Daiane R., Darlan, Sílvia, Carolina, Bruna, Aline, Cássia, Greice, Bárbara, Franciele, Daiane, Andrieli, Géssica, José Luis




sexta-feira, 6 de maio de 2011

Conforme nossos trabalhos de produção dos vídeos, postei o meu no YouTube e estou postado-o aqui no blog da Oficina.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Música do Ira

Olá pessoal!!

Conforme sugestão da Dayani, segue abaixo letra da música do Ira!


Para Ser Humano

IRA!

Para ser humano não precisa ser um herói

Basta ser humano como qualquer um de nós

Para ser humano não precisa ser tão racional

Basta ser humano e apelar para o emocional

Para ser humano não precisa se esforçar

Basta acenar com a mão

E a cabeça balançar

Pode até mentir, pode até chorar

Pode até sorrir, pode até matar

Para ser humano, basta ser humano

Para ser humano

De falar que é o tal

Que é o senhor do mundo

O rei do carnaval

Para ser humano

De se corromper

Pois é sempre a um preço baixo

Que você vai se vender

Não é só comer e beber

Não é só comemorar

Tem que olhar pra sí

E não se enganar

Porque esse é um mundo injusto

A se auto detonar

Porque esse é um mundo incerto

Que seus filhos vão habitar

Para ser humano não precisa ser um herói

Basta ser humano como qualquer um de nós

Pode até trair, pode até roubar

Pode até sofrer, pode até amar

Para ser humano, basta ser humano

Para ser humano

Veja o mundo afinal

Sempre à beira do abismo

O apocalipse NOW!

De um lado o racismo

Do outro o populismo

Um mundo sexista

Um mundo chauvinista

Tente se reerguer

Tente se estruturar

Olhe para o ser humano

E tente nele confiar

Porque esse é um mundo injusto

A se autodetonar

Porque esse é um mundo incerto

Que seus filhos vão habitar


domingo, 3 de abril de 2011

Homem

Homem.

O pó que te molda os ossos desfaz tua história, quando ao sabor do vento o tempo desfacela os belos vitrais de sua amada obra, pois há castigo maior para o ser do que saber que de nada adiantou? De que nada há para se deixar além de poeira ao vento?

Pois quando a lágrima substitui o sorriso, quando a pedra esmaga a flor, quando há luz, mas não há calor, você descobre que possui asas, mas que não pode voar, que o homem se tornou deus, mas que deus foi embora, e não vai mais voltar.

Certo de que um dia valerá à pena, lança-te ao mar revolto e busca o tesouro que jamais encontrará, busca o brilho da vida sem êxito, sem saber que somente num relance de olhar, poderá por breve presenciar.

Busca então um sentido, vaga no tempo, definha no brilhar, sendo que o que procura não passa de um som, uma palavra a sussurrar.

Uma palavra que dá sentido, que guia nosso pensar, e até que a encontremos, vamos somente sofrer a vagar. Como poeira ao vento.

Se assim for, será quando finalmente o sorriso substituirá a lágrima.

E por fim, no céu de setembro, pintaremos esboços de estrelas as quais poderemos tocar.

O sol nascerá para todos, e a flor do mais louco sonho, pelos campos brotará.

Darlan

quinta-feira, 31 de março de 2011

Sede de Renovação

Alçar voos
em horizontes desconhecidos,
Movimento permanente.
Não quero roteiros prontos,
gestos congelados.

Preciso de novos ares.
Cores.
Renovação.


O Ser

O Ser

Amanda Müller

Ser humano, quem?

Aquele que vive preocupado

Preocupado?

Família, amigos, sociedade


E quanto a si mesmo?

Ele não pensa em si

Mas sim com o que as pessoas pensam

Ah! O ser humano...


Alguns morrem antes mesmo de começar a viver

Já outros são tão inteligentes

Quanto os animais

Não se preocupam com os outros

Apenas sentem, pensam e vivem


Oh humano!

Não é animal, vegetal ou mineral

É sim uma incrível e complicada

Incógnita em constante mudança